4 de maio de 2024
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Em Debate Sergio Moro dispara. “Candidatura de Lula é baseada em Mentiras”

No debate organizado pelo grupo Lide, realizado nesta sexta-feira, o ex-juiz e pré-candidato a presidência Sergio Moro (Podemos) participou do primeiro ciclo de debate ao lado de outros dois pré-candidatos do ‘centro democrático’ Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Avila (Novo), sob o tema “Caminhos para o Brasil”. O Chairman of the Board do grupo Lide Luiz Fernando Furlan abriu o debate agradecendo a todos os envolvidos.

No almoço- debate muitas questões sobre reforma política e tributária foram levantadas e os pré-candidatos também receberam muitas perguntas sobre quando será decidido quem será o candidato efetivo do ‘centro democrático’. Cada um dos pré-candidatos defendeu a própria escolha, visando o bem da nação e de todos.

A primeira pergunta do debate foi como os candidatos pretendem romper a polaridade, se referindo a disputa entre direita e esquerda.

Em resposta a senadora Simone Tebet afirmar que o país está em tormenta diante do atual cenário de polarização e que a polarização será vencida com muita coragem em eleger um candidato que está fora dessa disputa de poder que se arrasta no país e que está eleição é a mais importante da história e que pretende vencer a polarização com a verdade.

O segundo a responder a questão foi o cientista político Felipe D’Avila afirma que o primeiro passo é reconhecer que o polarismo existe e que será vencido através do voto consciente que é a ferramenta para acabar com o populacionismo e o polarismo no Brasil.

A terceira resposta veio do pré-candidato Sérgio Moro que afirma que o ‘centro democrático’ está começando a acabar com a polaridade e diz “A candidatura de Lula é baseada em mentiras. Foi um governo que abandonou todas as promessas que foram feitas”.

Segunda pergunta: Como é visto o semiparlamentarismo?

Simone Tebet responde que é a favor do parlamentarismo, porque orçamentos que vêm sem linha com o executivo têm sequestrado o orçamento; já Felipe D’Avila defende a reforma políiica afirmando que existir 28 partidos políticos em um só país não funciona.

Sergio Moro defende que é necessário ter lideranças claras e que os parlamentares se preocupam apenas com seus próprios estados, o ex-juiz não concorda com o Parlamentarismo.

Terceira Pergunta: Qual a opinião dos pré-candidatos sobre a reforma trabalhista?

Simone Tebet Afirma que o atual presidente Bolsonaro tinha tudo na mão para realizar está reforma trabalhista mas não o fez, Simone diz “não temos um presidente reformista, o que temos que fazer é uma reforma tributária, redução de tributos de consumo fazendo progressividade e equidade, porque não é justo um trabalhador pagar o mesmo imposto de um presidente.

Felipe D’avila respondeu defendendo a reforma trabalhista, afirmando que a lei atual é arcaica e defendendo o fim da CLT por ter sido sancionada pelo presidente do Brasil Getúlio Vargas em 1943, já Sergio Moro defende a reforma tributária e a contribuição voluntária da contribuição sindical.

Quarta Pergunta: Como seria a convivência do executivo com o Supremo Tribunal Federal?

Moro responde que o STF deve ser respeitado, mas que precisa se atentar as decisões erradas se referindo a soltura de Luiz Inácio Lula da Silva.

Felipe D’Avila também defende que o STF deve ser respeitado e a senadora Simone Tebet também afirma que o STF deve ser respeitado.

Quarta Pergunta: Se a escolha dos ministros serão feitas pautadas por questões técnicas ou por indicações políticas.

Simone Tebet afirma que não fará o que já está sendo feito no Brasil e que a escolha dos ministro devem levar em consideração aspectos técnicos e políticos, a senadora relembra quando o senador José serra foi ministro da saúde fazendo um excelente trabalho, Simone diz “Lembrando que Serra foi um dos melhores ministros da saúde que o Brasil já teve”, sendo a favor de envolver questões políticas na escolha do ministro da saúde.

Felipe também é a favor da coordenação do Sus. Moro diz que é necessário ter um equilíbrio entre a política e a decisão técnica, o ex-juiz Moro também afirmou que quando estava no ministério da justiça existia setores que haviam sido loteados politicamente e muitas pessoas não sabiam o que estavam fazendo, jamais subordinar a decisão técnica em relação a decisão politica eleitoral, a inclinação de Moro é sempre pelo técnico.

Quinta Questão foi a respeito do desmatamento na Amazônia:

Simone Tebet responde afirmando que existe um grande problema de comunicação do atual presidente e que é necessário dar força aos órgãos que são contra o desmatamento.

Felipe D’Avila defende o agronegócio nacional, dizendo que é um dos mais sustentáveis do mundo e que a economia do país só irá retomar quando a sustentabilidade for tema central, D’Avila relembra que de 2002 a 2012 o combate ao desmatamento era efetivo e que é necessário voltar a ter fiscalização. D”Avila também afirma que o atual presidente tem uma ideia distorcida sobre o meio ambiente.

Sergio Moro defende nossa matriz energética por ser uma das mais limpas em comparação a outros países e diz “Primeiro ponto temos que mudar o discurso do atual presidente que estimula o desmatamento ilegal no Brasil, não só da Amazônia como também do pantanal e do serrado. Moro defende a vigilância eletrônica por meio de satelite e também vigias treinados para combater o desmatamento, além do crédito de carbono.

Sexta Questão feita pelo presidente do Lide, Roberto Giannetti Fonseca: Como vamos ter uma candidatura única central?

Simone responde que independente de quem for o candidato final, o ‘centro democrático caminhará junto e que espera ser a candidata escolhida, porque deseja representar as mulheres.

Felipe afirma que não querem o populismo, independente de quem for o candidato, porque todos os três pré-candidato repudiam o populismo D’Avila diz “è um absurdo empresários puxando saco de Lula, isso é um desrespeito”.

Moro inicia sua resposta atacando o candidato Lula dizendo: “Se Lula ganhar vamos perder 4 anos e se o outro governo ganhar teremos outro problema, porque foi o 1° governo que não fez as reformas, ninguém, está satisfeito com essas duas candidaturas extremistas. Não podemos nos resignar com a polarização, mas precisamos sim nos decidir quem vai representar o centro. O principal para o país é romper a polarização”.

Ao final do discursos os pré-candidatos responderam algumas questões sobre a escolha do candidato e cada um defendeu a sua escolha.

Por: Sabrina Souza – @sasouza24

Fotos: Leco Viana – @lecoviana